segunda-feira, 22 de setembro de 2008

De uma coisa qualquer.


Realizando atividades rotineiras e corriqueiras mesmo... deparei-me com um livro; livro qualquer, que ao momento não guardo seu nome na lembrança.
Na página que abri, era narrada a história de uma mocinha que em uma noite qualquer estava dormindo, e, de repente, não mais que de repente, perdeu o sono. Contava ainda que pensou por um momento que dessa vez seria como de outras vezes, que ela acordava no meio da noite, perdia o sono por tímidos 5 minutos, e logo seguia o embalo dos sonhos, mas dessa vez, notou que foi diferente, rolava de um lado a outro da cama, e quando percebeu, queria o sol raiar.

Ao seu espanto, ela começou a imaginar as causas da insônia, pensou que estava assim porque tinha planos demais,e não estava dando conta de organizar todos os pensamentos a tempo. Por ter muitos planos, isso a estava deixando inquieta. Sua falta de compromisso em sentar pra meditar dois, três minutos que fossem, para marcar dia, local, ou melhor, forma de exceder o grau de superioridade natural de seus objetivos, o que poderia ser de seus simples pensamentos soltos, ainda não transformados em vida.

Houve por bem, acolher que esse pequeno texto, em um curto espaço de tempo, me fez considerar que não sou a única pessoa que em determinadas ocasiões perde o sono, por preocupar-se em organizar e classificar, a ordem de encaminhamento dos planos.
Não existem viajantes sem planos, você precisa estabelecer no mínimo um lugar que queira estar, mesmo por ocasião de alguém ter dito que seria uma notável escolha.
Não se pode planejar a vida, e cada passo que será dado, mas se pode estabelecer a forma, modo como serão atingidos alguns resultados. E isso sempre exige muito mais tempo, talvez por isso a mocinha tenha perdido o sono...

Sem a existência dos planos, dificilmente se conseguiria realizar algo de grande.
Dica da noite: Não faça nada sem a devida colheita. Principalmente se a colheita não for obrigatória. Não jogue fora nem mesmo a oportunidade de sentar à mesa, e não guardar algo do que foi dito, ou feito (( falo do intelectual, nada relacionado ao mundo material)). Porque se perceberes, em tudo existe uma idéia, um plano, um pensamento...

Mais isso já seria um outro post. Como é divino e encantador o mundo das letras. Uma se encaixa na outra, e vão fluindo, indo e indooo; uma de encontro a outra, até formar um conjunto. Quando se vê, muito já foi dito, e já escrito, e só o escrito permanece.
VISLUMBRE, será esta uma grande vantagem, onde toda a réstia de esperança se esvai.
Se achar que é muita ficção, ou muita realidade, dê-se um intervalo merecido.
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Se você não é capaz de tirar de um livro conseqüências válidas para sua orientação moral no mundo, você não está pronto para ler esse livro.
Não esqueça nunca o conselho de Goethe: “O talento se aprimora na solidão, o caráter na agitação do mundo.”
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