sexta-feira, 18 de julho de 2008



Sobre a vida(Osho)
1.- A vida é viver – Não é uma coisa, é um processo. Não existe forma de conhecer de conhecer o que é a vida, a não ser vivendo, estando vivo, fluindo, discorrendo com ela. Se buscas o significado da vida em algum dogma, numa determinada filosofia, numa teologia, fique certo de que perderás o que é a vida e seu significado. A vida não está te esperando em nenhum lugar, em nenhuma parte, está sucedendo-te. Não se encontra no futuro como uma meta a ser alcançada, está aqui e agora, neste mesmo momento, em teu respirar, na circulação do teu sangue, e nas
batidas de teu coração. Qualquer coisa que sejas é tua vida e se te colocas a buscar significado em outra parte, tu a perderás.2.-A vida é insegurança. A cada momento te diriges para uma insegurança maior. É um apostar. Nunca se sabe o que vai acontecer. E é belo que nunca se saiba. Se fosse prescindível, não valeria a pena viver a vida. Se tudo fosse como se gostaria que fosse e se tudo fosse uma certeza, não serias um homem, serias uma máquina. Só existem certezas e seguranças para as máquinas.3.- A vida é um mistério; quanto mais a conheces, mais bela se torna. Chega um momento quando, de repente, começas a vivê-la, começas a fluir com ela.4.- A vida não é uma tecnologia, nem uma ciência. A vida é uma arte,... tens que senti-la. É como caminhar numa corda bamba.5.- A melhor forma de perder a vida é ter um certo controle sobre ela6.- Depende de ti. A vida em si mesma é um tela em branco, se converte em qualquer coisa que tu pintes nela. Podes pintar infelicidade, podes pintar felicidade. A escolha é tua. Esta liberdade é tua glória. 7.- Minha mensagem é muito simples: viva a vida tão perigosamente como te seja possível. Viva a vida totalmente, intensamente, apaixonadamente, porque a vida é o único Deus.



A cabeça dá voltas. O tempo pára, de maneira retrógrada. Você custa a acreditar. Você não quer acreditar. Exatos dois meses atrás a vida virava de pernas para o ar. Maravilhosa e intensamente. No instante em que se fez exatos dois meses tudo ruía. O sonho de um abraço tornou-se um beijo gelado em uma boca qualquer. Os olhos olharam retinas estranhas. A pele sentiu o calor alheio. Não há porquês razoáveis. Há apenas o egoísmo. Falta de consciência. Falta de respeito por algo que se dizia sublime. E o símbolo daquilo estampado no peito. Contudo, esqueceu-se. Você sabia que algo assim aconteceria. Mesmo assim, você foi. Indo, encontrou amigos. Você foi avisado do que seria um erro. Mesmo assim, insistiu. Fez. Você pensou nisto no outro dia. Silenciou. Preferiu não se abrir. Preferiu que outras vozes dissessem. Você foi covarde. Você optou pela irracionalidade quando precisava pôr os pés no chão. Você pirou. Enfureceu-se. Fez besteira. Ao menor sinal de sofrimento. Isso significa uma coisa ou outra. Mas significa também que você optou pelo não-sentimento. Sim, você foi covarde. Você não quis enfrentar os fantasmas. Quis extravasar. Só que acabou rachando o cristal precioso. Agora está ali, estático. Nada faz. Permanece na inércia. Se o que sente é sublime, não sei do que chamar a desesperança. E os minutos da vida passam por aí. E, como diria Nietzsche, abençoados os que esquecem, porque aproveitam até mesmo seus equívocos.

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